terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Michel Houellebecq consegue mexer com nossos sentimentos mais perversos e mesquinhos. Nos remete a casos/fatos/ situações ,digamos que, do cotidiano de uma criança normal.
Houellebecq não vivenciou apenas situações corriqueiras, vivenciou também cenas esdrúxulas e bizarras. Talvez isso explique um tantão da revolta do autor. As cenas são recheadas de vulgarismo, principalmente quando descreve a mulher, nem a própria mãe escapa das garras afiadas de Michel, não hesita em nenhum momento, muito menos a poupa " vádia, piranha, puta" adjetivos usados por ele para descrever a mãe.
Bom em certos pontos me identifico com o personagem Bruno, acho que as vontades do "EU" são necessariamentes mais relevantes em relação ao todo. Claro que a perversão com que ele trata as coisas não me atrai e nem me encanta, pelo contrário me assusta.

Nenhum comentário: